Como criei coragem para lançar este livro: 3 coisas

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Sumário

Não há um ser humano neste planeta que não sinta medo. As pessoas mais irreverentes e corajosas que você vê nas mídias sociais são tão medrosas quanto você. Se te consola, coragem e covardia são mais evidentes em relacionamentos do que em esportes radicais. Portando aquele surfista, de perto, não é tudo aquilo. Aquela modelo desfilando no São Paulo Fashion Week também não (muito menos, aliás).

Medo, quando infundamentado (como a maioria dos medos urbanos modernos), deveria ser vinculado à uma dor física. Porque a dor do remorso, quando nem tentamos fazer algo por puro medo, chega a lascar a alma. E você sabe muito bem do que estou falando.


Mas como criar coragem? Quão visceral pode ser um medo?

Eu não sei responder quão profundo pode ser um medo, alguns estudos e pessoas dizem que ele pode estar ligado a traumas profundos de infância ou até a outras vidas. Nunca se sabe ao certo e ninguém resolve 100% seus traumas e medos, até porque o medo também é útil.

Mas e a coragem, como criá-la ou desenvolvê-la? Há muitas formas. As melhores delas não são tão lindas quanto as que você vê nas mídias, são na realidade esquisitas, falhas, projetos betas. Porém há o ímpeto. O ímpeto de viver, de entregar, de aprender, ou, como diria a Brené Brown, “entregar-se à vulnerabilidade”.

Mas como eu fiz isso e como você pode fazer?

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Foto de MART PRODUCTION


1. Você vai morrer, que tal reconhecer isso?

Eu sei que pensar em morte é ruim, porém é o melhor lembrete. Já reparou naquelas pessoas que são “estoicamente felizes”, ou seja, mesmo estando fodidas, elas agradecem à vida que têm? Eu conheci gente assim em vários lugares do mundo, pessoas ricas e pobres, nos mais diversos empregos/trabalhos e fodidas em situações muito além da simples falta de dinheiro. E felizes. E agradecidas por estarem aqui. Não aquela felicidade boba e temporária de “cantar ao acordar”, ou aquela carência enrustida de precisar falar demais, ou ainda aquela polidez de sorrisos artificiais para todo e qualquer um.

Morrer é profundo e inevitável. Portanto sua felicidade e coragem devem ser subprodutos dessa profundidade, não pode ser fútil. Mesmo que você acredite em reencarnações.

Eu criei coragem para lançar este livro, que é polêmico (porém é só uma pequena parte de algo muito maior), pelo simples questionamento: caralho, eu vou morrer um dia sem deixar nenhuma marca? Com tudo o que eu vivi e estudei?


2. Críticas invariavelmente virão, mas a pior delas virá da sua alma.


“Muitos passos em falso foram dados ficando parado.” – Biscoito da Sorte, no livro do Tim FerrissTrabalhe 4 horas por semana”.

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Se você nunca fizer nada, no final, será a sua consciência que vai te cobrar, na forma de um monstruoso remorso que te corroerá por dentro, a partir das suas vísceras. Parece dramático? Eu acho leve, espere chegar seus 80 anos de idade sem fazer nada, e releia este texto.


Agora, e se você FIZER algo?

Se isso, a sua entrega ou trabalho, for algo ruim e você não conseguir melhorar, ainda assim há um risco enorme de sucesso, dependendo do seu traquejo social e da sua capacidade de se conectar com pessoas (e da sua insistência, claro). Quantas músicas, artistas, esportistas, gerentes de marketing, ginecologistas e uma infinidade de outras coisas e pessoas fazem e fizeram sucesso, mesmo não tendo talento algum ou qualidade alguma para suas “incumbências”? Quantos pernas de paus já jogaram no seu time? Quantos artistas você considera que não têm capacidade alguma (e que todos concordam), mas venceram por insistência ou networking?

Todos, absolutamente todos, receberam e recebem críticas avassaladoras. O Brasil não é para amadores, mas a média do mundo é bem pior. São 195 países, sendo a maioria miseráveis ou mais subdesenvolvidos. Não reclame.

Agora, e se seu trabalho, sua entrega, seu produto ou seu serviço for acima de média, ou seja, de qualidade efetivamente superior? Bom, aí você estará realmente fodido.

De Jesus a Nelson Mandela, passando por Steve Jobs, Sócrates, Wilhelm Reich, Martin Luther King Jr., Mahatma Gandhi, Galileu Galilei, Victor Hugo, Carl Gustav Jung e muitos outros, todos os que trouxeram evolução para a humanidade levaram porrada. Quanto melhor o trabalho, mais forte o mainstream1 bate. Sempre foi assim e continuará sendo por muito tempo. Mas porquê?

Primeiro porque o mainstream é formado por pessoas e pessoas buscam conforto. O stress da evolução incomoda, tira as coisas do lugar, deixa o futuro incerto, bagunça a casa. O mainstream suporta uma melhoria baseada no que já se viu no passado, uma escalada em “progressão aritmética”. Um avanço mais substancial, ou uma escalada em “progressão geométrica”, já estressa-o de um jeito perturbador. E um “salto quântico”, como você pode imaginar, seria como “arrancar uma perna sem motivo algum”. Não é tolerável.

Mas vamos exemplificar. Só para você não achar que “você não faz parte do mainstream”.

Se você for para a periferia de Mossoró (e nem precisa tanto), encontrar um idoso, e mostrar pra ele os robôs trabalhando na fábrica da Tesla, ele vai dizer que é filme de Hollywood. Para o Elon Musk é status quo. O velho de Mossoró não é burro, apenas a mente dele não está preparada para suportar um “salto quântico” muito além da sua-dele imaginação, embora a realidade seja facilmente comprovável.

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O mesmo acontece com todos: em algum ponto, ou provavelmente em vários, o conhecimento que você tem está muito “estandartizado”, e aceitar o novo é tão dolorido que a primeira reação do seu cérebro é negar veementemente. Quer ver?


Se você acha que Jesus foi traído por Judas, ou que ele sofreu na cruz, você não acredita no poder de Jesus.
Se você só acredita no que a ciência comprova, você está preso no passado (a ciência só comprova o que possui uma grande massa crítica histórica).
Se você pensa que tem livre-arbítrio pleno, você ainda não entendeu o peso das más escolhas na sua linha do tempo.


Eu poderia citar mil exemplos. E é claro que, no que concerne ao que “ainda não foi comprovado”, há também charlatanismo e incompetência. Mas acredite em mim, há mais incompetência do que qualquer outra coisa. Por exemplo: todo mundo fala sobre “física quântica”, mas a maioria não sabe explicar e não sabe defender suas interpretações espiritualistas, isso por pura incompetência. A melhor pessoa para explanar sobre qualquer coisa relativa a isso é o próprio físico, formado em física.

A segunda coisa (em relação às invariáveis críticas que recebemos), após a “necessidade de manter o conforto”, é mais simples de entender: inveja. Sim, invejinha, o famoso olho gordo. Quando a luz do novo conhecimento chega perto do seu, antigo, ofusca o seu brilho. Acha que está imune? Então vamos lá: imagine que você está em uma festa e, do nada, a pessoa mais bonita do mundo (do seu gênero e você sendo hetero), fica perto. É animal, você sente o desconforto nas entranhas.

É isso que acontece quando um novo, e superior, conhecimento chega.

E, modéstia à parte, como eu lidei com isso e como você também pode?
Pergunte-se:
– E se as críticas forem sinalizadores de que estou no caminho?
– E se, no final (ou na jornada), eu tenha glórias muito além das materiais e ainda além das que eu tive até agora em toda a minha existência?


3. Deus, ou a natureza, não oferecem garantia.

Nós, pessoas urbanas e modernas, estamos acostumados a ter ou exigir garantias. É um baita mau-costume. Nossos ancestrais, os homens das cavernas, viviam um dia de cada vez, aproveitando diligentemente o máximo para manter e aumentar seus recursos, porém jamais pensando em “só fazer algo com garantia de retorno ou de sobrevivência”. Medo é normal, mas medo vinculado ao argumento de ter garantias é fatal. Não há garantia de sucesso. Não há garantia de aplausos. Não há garantia de que você estará vivo amanhã. Querer garantia é ter falta de confiança. Ou falta de fé, como dizem os religiosos.

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Steve Jobs não tinha garantias. Martin Luther King Jr. tampouco. Paulo de Tarso, nem pensar. E Gandhi?
Agora eu já estou ouvindo você falar: mas eu não sou esses caras.
E eu respondo: quem disse que precisa? Quem falou que o grande começa grande? Por que você ignora as curvas de aprendizado, julgando as pessoas e suas realizações pelo produto final, sem analisar o esforço diligente ocorrido durante anos, décadas, séculos ou milênios?

A frase clássica é: tem medo? Vai com medo mesmo.
Eu digo: não tem garantia? Vai sem garantia mesmo (sem brincadeira chinesa aqui).


O controverso livro

O livro terá duas versões: uma delas já está disponível na Amazon, (português e inglês), a um valor realmente ridículo. E eu acho que vou manter o valor na Amazon (não sei ainda, não garanto).

A versão 2 estará disponível neste site (talvez já esteja disponível quando você estiver lendo este texto), porém a um valor mais alto, pois oferecerei aos compradores 3 bônus valiosos, que serão enviados por e-mail.


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Considerações sobre o conteúdo deste Volume 1:
• Não sei se você sabe, mas é possível ler 10% do livro, de forma totalmente grátis, no site da Amazon
• Ele entrega muito mais valor do que o preço pago, porém trata-se de uma trilogia, e o conteúdo principal estará no terceiro Volume
• É fácil de ler e tem apenas 87 páginas
• Não é para mulheres, mas elas vão gostar (eu testei)


O que será que será?

Eu espero, de verdade, que você aproveite o conteúdo.
Que leia o maravilhoso texto do final (que não é meu).
Que você seja, ou se torne em breve, uma pessoa de alto valor muito acima do que poderia imaginar.
Divirta-se.

***

  1. Mainstream refere-se às ideias, práticas, ou produtos que são amplamente aceitos e consumidos pela maioria da sociedade. São as tendências dominantes em cultura, mídia, e comportamento que, por serem populares, acabam sendo consideradas "padrão" ou "normais". As opções mais seguras, aquelas que não desafiam muito o status quo, são geralmente classificadas como mainstream. ↩︎

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